Quem Somos ?

Este blog, é fruto de um projeto escolar de alunos de 3ºano de Sorocaba - SP

domingo, 14 de junho de 2015

População

Durante milhares  de anos, a América foi habitada por inúmeros povos. A conquista do território latino-americano começou quando os espanhóis desembarcaram no México. Em menos de trinta anos a conquista espanhola estava concluída. Quanto aos portugueses, ocuparam pouco a pouco o Brasil. Os países que já pertenceram ao Império Espanhol na América foram: México, Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Cuba, República Dominicana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai e a Ilha de Porto Rico.


 As riquezas do Novo Mundo transformaram a Espanha o país mais rico daquela época. Os povos nativos das Américas tiveram que mudar seus costumes, falar outra língua, obedecer a estranhos, substituir sua religião, devido ao tipo de exploração a que foram submetidos. Além disso, foram dizimados. A colonização da América deu início a um dos maiores assassinatos da história: a morte de milhões de nativos. Todo esse tempo de passado comum criou  estruturas sociais e mentalidades semelhantes, e os usos das mesmas línguas (espanhol e português) deram a esses países uma unidade cultural muito forte que prevalece sobre as diversidades geográficas, étnicas e econômicas.


O quadro étnico traz as marcas do processo de colonização. A miscigenação é uma característica marcante da América Latina, do encontro dos povos: ameríndios (nativos), europeus e africanos. Os países da América Latina são marcados pelo passado colonial e por economias nacionais que, mesmo apresentando diferentes graus de industrialização e dinamismo interno, são estruturalmente subdesenvolvidos, com baixo padrão de vida da maioria dos habitantes, fortes contrastes regionais e dependência externa (econômica e tecnológica). Na América Latina, as altas taxas de natalidade determinam um crescimento demográfico elevado (próximo de 3% ao ano em diversos países) que agrava os problemas de uma rápida urbanização (mais de 50% da população é urbana), do desemprego e da pobreza. Cidades desmedidamente extensas, como México, São Paulo, Buenos Aires, Rio de Janeiro e Lima, têm grande parte de seus habitantes vivendo em moradias precárias ou favelas. O ritmo de crescimento populacional, porém é inversamente proporcional ao nível de desenvolvimento.
 A expectativa de vida, embora tendo crescido muito (principalmente em decorrência da queda da mortalidade infantil) é, em média, apenas da ordem de 50 anos. Disso resulta uma estrutura da população bem diferente daquela do mundo desenvolvido: em quase toda parte, os menores de 20 anos constituem mais da metade da população, com pequena porcentagem de idosos.

OUTROS DADOS


- Maior parte da população formada por jovens (até 30 anos);

- Cerca de 80% da população mora na zona urbana (cidades de grande e médio porte, principalmente);
- Os principais grupos étnicos são: brancos (descendentes de portugueses e espanhóis), negros (descendentes de africanos), pardos e indígenas.
- O cristianismo é seguido pela maioria da população latino-americana. Embora as igrejas evangélicas tenham crescido muito nas últimas décadas, a Igreja Católica ainda é a religião com o maior número de adeptos nos países da América Latina.


TEXTO BASEADO NO SITE 

http://www4.antares.com.br/cgsclaudio/geografia_america_latina_resumo.html

OUTROS RITMOS

Outros ritmos 


As origens da chilena ou cueca tradicional se encontram na tradição oral recebida do povo árabe-andaluz que acompanhou o conquistador na sua passagem ao Novo Mundo, a que mantém a herança poético-musical árabe chegada à Península Ibérica a partir da dinastia dos Omeya, no século VIII.
 A versão mais comum sobre a origem da cueca diz que ela está relacionada ao ritmo zamaceca peruano, uma versão sul-americana do Fandango espanhol influenciada pelo crioulo africano.
Na América se preservaram traços musicais provenientes da herança musical de uma Espanha tridimensional: cristã, judia e muçulmana. Essa tradição se manteve principalmente por meio da mestiçagem racial e cultural que caracteriza o continente, especialmente por via paterna, e chegou com notável fidelidade até os dias atuais. Graças à persistência da tradição oral é possível recuperar e reconstruir versões originais de espécies que já desapareceram nos seus lugares de origem e que se mantiveram no tempo, com uma enorme força de identidade. Durante o período colonial, essas expressões tradicionais se mantiveram na penumbra, toleradas oficialmente como bailes da terra, alcançaram novo vigor com o processo da independência, para serem posteriormente perseguidas pela sua imensa capacidade de coesão e identidade; justamente pela condição insular do Chile, preservou a sua força mestiça e a tradição árabe-andaluz recebida a partir da Conquista.
A chilena ou cueca tradicional interpreta e trata de reproduzir a perfeição do universo criado por Deus, suas relações matemáticas e a harmonia da evolução dos corpos celestes; há, assim, uma verdadeira interpretação da chamada música das esferas expressa na cultura.
A cueca revela importantes relações com outras espécies musicais da tradição popular, tais como a cumbia, a tonada, o tango, a marinera - que não é outra coisa que a cueca -, a valsa e a canção, assim como com jogos populares que poderiam se denominados de cosmológicos.

O encontro do andino e do ocidental deu origem no Peru a mais de 1.300 gêneros musicais. Mas deles ultrapassaram o âmbito regional e se converteram em símbolos da identidade peruana: o huayno e a marinera.

A capacidade para a fusão e inovação musical exprime vivamente a força integradora e o caráter dinâmico da cultura peruana.
A marinera, o festejo, o tondero e a polca são elementos dessa manifestação cultural costeira, ainda que, com o passar dos anos estas formas tenham evoluído, tanto na sua interpretação como no ritmo e na dança.
Nesta amálgama de ritmos que dão origem à marinera, figura também a expressão indígena nesse "AI!" dolorido que rasga o ritmo, que sonha com a tristeza de um lamento e o protesto de um povo que sentiu a opressão.
A marinera, dança típica peruana, ocupa um dos primeiros lugares no folclore nacional peruano. É reconhecida como o baile nacional por excelência e o seu ritmo e coreografia sintetizam a alma mestiça peruana.
Sendo o Perú um país de muitas regiões e diferentes culturas, desde a costa à serra e à selva, oferece uma imensa variedade de estilos musicais, que repousam nas raízes profundas da música crioula.
O merengue é nacionalmente Dominicano, mas também conhecido em Porto Rico, Haiti e Venezuela. A sua origem foi uma dança cioula, e sua primeira referência escrita data do século XIX. 
 Na sua forma tradicional, o merengue, chamado Merengue Ripiao, é tocado por três instrumentos básicos, expressão das influências culturais, nas quais se misturam o aborígene, representado pela guira, o africano pelo tambor e o europeu pelo acordeão, que introduzido no final do século passado, substituiu rapidamente o Cuatro. A letra expressa em coplas e estribilhos refere-se a assuntos da vida quotidiana. Toda a música é escrita a um ritmo de 2 x 4.
Este merengue de origem popular e expressão rural, tardou muito tempo até ser adotado pela classe alta nos salões de baile, reação esta que foi vencida, pouco a pouco, pelo sabor e poder de sedução do seu ritmo e graças à grande contribuição do Maestro Luis Alberti que compôs merengues para serem tocados pela sua orquestra, nos grandes salões. Nasceu assim, o merengue de salão, aceite pela "boa sociedade dominicana", tocado com "letras decentes" e às quais os músicos populares trataram de dar continuidade. Estas duas formas bem diferenciadas do merengue coexistem hoje na República Dominicana, sendo a segunda mais difundida, tanto a nível nacional como internacional.



O tango é um estilo musical e uma dança a par proveniente do Cone Sul da América do Sul. Nasceu em meados do século XIX em Buenos Aires e Montevideo. No início do século XX espalhou-se pela América do Norte e pela Europa.
O tango apareceu em Buenos Aires a partir do final do século passado derivando da habanera, da milonga e de certas melodias populares europeias
É a partir do fim de 1880 que surge o tango como música. A coreografia que se dançava era totalmente improvisada, com muitas paradas chamadas "cortes" (o dançarino parava de dançar para fazer poses com a sua parceira) e "quebradas" ( movimentos de cintura imitados dos negros). Os pares dançavam muito unidos, o que era escândalo para a época. É desta época a figura chamada de "parada". 
Nas duas décadas seguintes, o desenho realizado no chão com os pés é o que é valorizado na dança. É desta época os passos denominados "meia-lua" e "oito". Nesta fase os pares se distanciam e os corpos formam um arco, provavelmente em função da criação do desenho no piso. Entre 1920 e 1940, a postura dos dançarinos se modifica mais uma vez, tornando-se mais elegante; é quando surge o tango de salão. Já não interessa apenas o dançar e sim como dançar. É na década de 40 que se inicia a massificação do ritmo, pois foi quando mais se dançou o tango. Porém não houve um ganho na qualidade. Apenas nas décadas de 50 e 60 que os famosos "ganchos" e suas variações- tão popularizados no tango de apresentação- aparecem. Em 1970 a maior influência que o ritmo sofre é a do ballet clássico. 
  Com a grande emigração de europeus, a música e dança foi como que “contaminada” por outros gêneros musicais, tais como a “habanera” e a “milonga”. O primeiro é um ritmo de origem afro-cubana que foi levado para a Espanha e que, modificado, retornou à América. É uma música de compasso binário, com o primeiro tempo fortemente acentuado, com uma curta introdução seguida de duas partes de oito compassos cada uma, com modulação do tom crescente. O segundo é um canto e dança da Andaluzia que, nos fins do século XIX, se popularizou nos subúrbios de Montevidéu e Buenos Aires. A fusão dos tambores com a habanera, com a milonga e com ritmos de origem européia, resultou em um som mestiço, em um ritmo menos sexual mas ainda sensual.
Quanto à expressão “tango”, em diversos dialetos de regiões de onde provieram os mais significativos contingentes de escravos vindos para a América (Congo, golfo de Guiné e Sudão meridional), significa lugar fechado, círculo e esconderijo. Os traficantes se apropriaram do termo para identificar os locais de concentração de escravos, antes do embarque e após o desembarque. Na América o termo teve vários significados, porém sempre diretamente ligados aos escravos africanos ou aos seus costumes e cultura: reunião de escravos boçais, local de bailes, música de escravos. Hoje, a palavra tango significa essencialmente música nacional Argentina.
Cumbia é um dos principais marcos da expressão africana na América, já que os "fundadores" foram os descendentes de escravos colombianos vindos da África.  
A palavra cúmbia vem de cumbé, que significa festa. É originaria da parte alta do vale do río Magdalena (Colômbia), da zona geográfica denominada a depressão momposina, e mais precisamente da zona correspondente ao país indígena Pocabuy (incluídas as culturas das sabanas e do Sinú) que esteve conformado pelas atuais populações de El Banco, Guamal, Menchiquejo e San Sebastián no Magdalena, Chiriguaná e Tamalameque no Cesar e Mompós, Chilloa, Chimí e Guatacá no Bolívar.  
A forma mais autêntica de a cumbia é exclusivamente instrumental, executada e seguida tradicionalmente por o conjunto de tambores: chamador, alegre, tambora, assim como a flauta de milho o as gaitas, macho e hembra, as maracas e el guache. A cumbia cantada é uma adaptação relativamente próxima em que o canto de solistas e coros ou quartetos se alternam à da flauta de milho ou das gaitas. O conjunto de cumbia é uma ulterior evolução do originário conjunto da tambora, estando o conjunto de tambora conformado por o tambor alegre e o chamador e, em alguns casos, pela tambora. É um baile meramente cantado, como o chandé, com suas palmas e coros, junto ao qual logo se somaram os pitos das gaitas ou dos milhos.
Os africanos que chegaram como escravos a estas regiões, ao contar a historia de seus grupos étnicos e aqueles feitos famosos dignos de guardar na memória, se serviam de certos cantos que distinguiam com o nome de “areítos”, que queria dizer, Bailar cantando: Pondo no alto as candeias, levavam o coreo, que era como a lição histórica que, depois de ser ouvida e repetida muitas vezes, ficavam na memória de todos os ouvintes. 
A cumbia é uma dança e ritmo com conteúdos de três vertentes culturais distintas, a saber: negra, branca (espanhola), e indígena, sendo fruto da larga e intensa miscigenação dada entre estas culturas durante a conquista e colonização das terras americanas. 

Reggae - Jamaica

O reggae é um gênero musical que tem suas origens na Jamaica. O auge do reggae ocorreu na década de 1970, quando este gênero espalhou-se pelo mundo. 
É uma mistura de vários estilos e gêneros musicais: música folclórica da Jamaica, ritmos africanos, ska e calipso. Apresenta um ritmo dançante e suave, porém com uma batida bem característica. A guitarra, o contrabaixo e a bateria são os instrumentos musicais mais utilizados. As letras das músicas de reggae falam de questões sociais, principalmente dos jamaicanos, além de destacar assuntos religiosos e problemas típicos de países pobres.
O reggae recebeu, em suas origens, uma forte influência do movimento rastafari, que defende a idéia de que os afrodescendentes devem ascender e superar sua situação através do engajamento político e espiritual. 
Na década de 1950, começam surgir os grandes nomes do reggae como, por exemplo, Delroy Wilson, Bob Andy, BurningEspear e Johnny Osbourne, e as bandas The Wailers, Ethiopians, Desmond Dekker e Skatalites. Nesta época, grande parte das rádios da Jamaica, de propriedade de brancos, se recusavam a tocar reggae. Somente a partir da década de 1970, o reggae toma corpo com cantores que ganham o mundo da música. Jimmy Cliff e Bob Marley tornam o reggae um estilo musical de sucesso no mundo todo. Em 1971, a música I CanSeeClearNow de Johnny Nash, assume o topo na parada musical de várias rádios na Inglaterra e Estados Unidos
Existem muitas versões para a origem do nome reggae, entretanto a mais aceita é a que este seria uma adaptação da palavra “ragged”, que indica uma roupa suja e rasgada ou a pessoa que a usa. O nome é uma indicação clara das origens do reggae, que nasceu nos barracões de zinco das favelas jamaicanas, em um período de intensa experimentação musical, absorvendo as contribuições do ska e do rocksteady e canalizando tudo em um novo gênero musical.
Joropo é, por excelência, a dança típica da Venezuela, embora também sejam destacadas a Salsa e La Locaína. Alguns acreditam que a palavra Joropo provém de xarope, palavra árabe que significa jarabe (bebida, porção). Além disso, pensa-se que o Joropo veio da Europa, pois possui formas e maneiras semelhantes ao flamengo e a outros bailes da região da Andaluzia, na Espanha. Essa semelhança se deve à fusão cultural que se deu na Venezuela à época da colonização. 
 Existem três tipos de Joropo. O de Llanero, que se caracteriza por sapateado forte do homem e passos muito sutis da mulher). Já o Tuyero central, comum na parte central do país, é mais pausado, mas seu ritmo é mais acelerado. E há também o Oriental, que se usa para celebrar a Cruz de Mayo, na parte Leste do país. 
 Os dançarinos ficam em um círculo e giram ao contrário dos ponteiros do relógio, formando figuras tradicionais. O homem guia a mulher e esta o segue. São quatro os instrumentos típicos para se tocar o Joropo: o bandolim, uma espécie de viola, um tipo de harpa e as maracas.
 Na verdade,oJoropo não é só um estilo musical, também é dança, e representa uma festa popular, é um baile alegre e divertido e reúne seus participantes,em cada zona geográfica toma sua própria essência, e e desenvolve diferentes figuras e passos em cada lugar, existindo assim figuras básicas que os identificam..
 Não é por acaso, aliás, que Niento não reluta em afirmar: “El Joropoesel alma de Venezuela hechacanción”.

Salsa, em castelhano, significa "tempero", e a adoção do nome quis transmitir a idéia de uma música com "sabor". Resultado da mescla e da fusão de distintos gêneros da música cubana, principalmente o Son (conhecido como a salsa cubana - originou-se do danzón, dança parecida com um bailado medieval, uma mistura de derivados hispânicos e elementos africanos, bastante praticada em Cuba no século XIX), e a Rumba e seus derivados, com elementos de outros gêneros caribenhos como a Bomba, a Plena, a Cumbia, de gêneros latino-americanos como o Samba e o Tango.  

  Podemos dizer que a Salsa é música, principalmente, do Caribe mulato com perspectiva pan-americana criada em um meio social pluricultural e hostil a novas tradições e costumes.

  O ritmo nasceu nos campos do oriente cubano nas comunidades rurais (não muito longe de Santiago e Guantánamo), na segunda metade do século XVIII, tendo como antecedentes a influência hispânica, francesa e logicamente africana. Devido a essa união perfeita, ao chegar nas cidades no início do século XIX se converteu rapidamente no favorito de todos. No seu início, a Salsa foi duramente criticada , pois era música irreverente proveniente do subúrbio, seu impacto em Nova York e em todo o Caribe foi avassalador. 



  Em 1909 fez sua entrada em Havana, nas mãos dos soldados do exército permanente do governo da época. Mas não é até 1920 que aparece o Sexteto Habanero, um grupo que marcou o estilo que se distingue do son, formato que predominou nos grupos dessa época era: Contrabaixo, Três (guitarra que tem 3 pares de cordas), Guitarra, Cravo, Maracas, Voz e uma Trompete (opcional).

  Nos anos 60, ocorreu um fenômeno denominado salsa boom: foi quando este ritmo começou a ser tocado e dançado em diversas partes do mundo. No final da década de 70, a salsa abandonou os temas que abordavam a realidade dos bairros latinos em favor de letras românticas. Com isso, apesar das críticas, o ritmo começou a mudar de estilo. Atualmente, Miami e Porto Rico são os lugares onde aparece uma salsa moderna, enquanto em Cuba, devido ao regime político, o ritmo estagnou-se. 


TEXTO TIRADO DE 
http://ritmosdaamericalatina.blogspot.com.br/2008/11/como-surgiram-os-diferentes-ritmos.html

RITMOS BRASILEROS

Estilos brasileiros 

De origem africana,com elementos indígenas e portugueses,tinha no passado uma característica altamente religiosa, dançavam-se mais em festas religiosas ,diante das igrejas,e algumas vezes em em festas cívicas, porém hoje é apenas para o divertimento carnavalesco.Baseado em elementos religiosos e profanos das antigas festas coloniais de Coroação dos Reis Negros eleito pelos escravos com a função simbólica de líder. 

A palavra Maracatu, não há certezas quanto ao seu significado , alguns pesquisadores acreditam que esta palavra é de origem indígena com o seguinte significado (Maracá = instrumento musical / Catu = bom,bonito). Já outra corrente de pesquisadores acreditam que o nome Maracatu deriva da dança dos bondos de Luanda.

O maracatu é um ritmo tradicional do nordeste do Brasil. Em Recife e Olinda, no coração de Pernambuco, desenvolveu-se a mais de 400 anos da música e da tradição dos escravos proveniente na maioria do Congo da tribo de Nagô. 

Os Maracatus mais antigos do Carnaval do Recife, também conhecidos como Maracatus de Baque Virado ou Maracatu Nação, nasceram da tradição do Rei do Congo, implantada no Brasil pelos portugueses. O mais remoto registro sobre Maracatu data de 1711, de Olinda, e fala de uma instituição que compreendia um setor administrativo e outra, festivo, com teatro, música e dança. A parte falada foi sendo eliminada lentamente, resultando em música e dança próprias para homenagear a coroação do rei: o Maracatu.

Assim como nas outras agremiações, cada maracatu tem uma batida ou baque próprio. O instrumental do brinquedo, composto de tarol, caixa de guerra, mineiro, agbê, gonguê e alfaias (tambores confeccionados com madeira), também varia em número e tipo, e é comandado pelo Mestre de Apito.

Fortemente ligadas às religiões de matriz africana, em especial, o Candomblé, as Nações mais "tradicionais" encontram nos símbolos, cânticos, danças, indumentárias e adereços estreitas relações com os orixás e outras entidades. É uma manifestação artística de modelo europeu e espírito africano, num movimento de luta, resistência e preservação das práticas culturais afro-brasileiras.

MPB
Música popular brasileira
Podemos dizer que a MPB surgiu ainda no período colonial brasileiro, a partir da mistura de vários estilos. Entre os séculos XVI e XVIII, misturou-se em nossa terra, as cantigas populares, os sons de origem africana, fanfarras militares, músicas religiosas e músicas eruditas européias. Também contribuíram, neste caldeirão musical, os indígenas com seus típicos cantos e sons tribais.
Nos séculos XVIII e XIX, destacavam-se nas cidades, que estavam se desenvolvendo e aumentando demograficamente, dois ritmos musicais que marcaram a história da MPB : o lundu e a modinha. O lundu, de origem africana, possuía um forte caráter sensual e uma batida rítmica dançante. Já a modinha, de origem portuguesa, trazia a melancolia e falava de amor numa batida calma e erudita.

Na segunda metade do século XIX, surge o Choro ou Chorinho, a partir da mistura do lundu, da modinha e da dança de salão européia. Em 1899, a cantora Chiquinha Gonzaga compõe a música Abre Alas, uma das mais conhecidas marchinhas carnavalescas da história.

Já no início do século XX começam a surgir as bases do que seria o samba. Dos morros e dos cortiços do Rio de Janeiro, começam a se misturar os batuques e rodas de capoeira com os pagodes e as batidas em homenagem aos orixás. O carnaval começa a tomar forma com a participação, principalmente de mulatos e negros ex-escravos. O ano de 1917 é um marco, pois Ernesto dos Santos, o Donga, compõe o primeiro samba que se tem notícia : Pelo Telefone. Neste mesmo ano, aparece a primeira gravação de Pixinguinha, importante cantor e compositor da MPB do início do século XIX.

ANOS 20-30: Com o crescimento e popularização do rádio nas décadas de 1920 e 1930, a música popular brasileira cresce ainda mais. Nesta época inicial do rádio brasileiro, destacam-se os seguintes cantores e compositores : Ary Barroso, Lamartine Babo (criador de O teu cabelo não nega), Dorival Caymmi, Lupicínio Rodrigues e Noel Rosa. Surgem também os grandes intérpretes da música popular brasileira :Carmem Miranda, Mário Reis e Francisco Alves.

ANOS 40: Na década de 1940 destaca-se, no cenário musical brasileiro, Luis Gonzaga, o "rei do Baião ". Falando do cenário da seca nordestina, Luis Gonzaga faz sucesso com músicas como, por exemplo, Asa Branca e Assum Preto.

Enquanto o baião continuava a fazer sucesso com Luis Gonzaga e com os novos sucessos de Jackson do Pandeiro e Alvarenga e Ranchinho, ganhava corpo um novo estilo musical: o samba-canção. Com um ritmo mais calmo e orquestrado, as canções falavam principalmente de amor. Destacam-se neste contexto musical : Dolores Duran, Antônio Maria, Marlene, Emilinha Borba, Dalva de Oliveira, Angela Maria e Caubi Peixoto.

ANOS 50: Em fins dos anos 50(década de 1950), surge a Bossa Nova, um estilo sofisticado e suave. Destaca-se Elizeth Cardoso, Tom Jobim e João Gilberto. A Bossa Nova leva as belezas brasileiras para o exterior, fazendo grande sucesso, principalmente nos Estados Unidos.

ANOS 60: A televisão começou a se popularizar em meados da década de 1960, influenciando na música. Nesta época, a TV Record organizou o Festival de Música Popular Brasileira. Nestes festivais são lançados Milton Nascimento, Elis Regina, Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso e Edu Lobo. Neste mesmo período, a TV Record lança o programa musical Jovem Guarda, onde despontam os cantores Roberto Carlos e Erasmo Carlos e a cantora Wanderléa.

ANOS 70: Na década de 1970, vários músicos começam a fazer sucesso nos quatro cantos do país. Nara Leão grava músicas de Cartola e Nelson do Cavaquinho. Vindas da Bahia, Gal Costa e Maria Bethânia fazem sucesso nas grandes cidades. O mesmo acontece com DJavan (vindo de Alagoas), Fafá de Belém (vinda do Pará), Clara Nunes (de Minas Gerais), Belchior e Fagner ( ambos do Ceará), Alceu Valença (de Pernambuco) e Elba Ramalho (da Paraíba). No cenário do rock brasileiro destacam-se Raul Seixas e Rita Lee. No cenário funk aparecem Tim Maia e Jorge Ben Jor.

ANOS 80-90: Nas décadas de 1980 e 1990 começam a fazer sucesso novos estilos musicais, que recebiam fortes influências do exterior. São as décadas do rock, do punk e da new wave. O show Rock in Rio, do início dos anos 80; serviu para impulsionar o rock nacional. Com uma temática fortemente urbana e tratando de temas sociais, juvenis e amorosos, surgem várias bandas musicais. É deste período o grupo Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Titãs, Kid Abelha, RPM, Plebe Rude, Ultraje a Rigor, Capital Inicial, Engenheiros do Hawaii, Ira! e Barão Vermelho. Também fazem sucesso: Cazuza, Rita Lee, Lulu Santos, Marina Lima, Lobão, Cássia Eller, Zeca Pagodinho e Raul Seixas.

Os anos 90 são marcados pelo crescimento e sucesso da música sertaneja ou country. Neste contexto, com um forte caráter romântico, despontam no cenário musical : Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano, Leandro e Leonardo e João Paulo e Daniel.

Nesta época, no cenário rap destacam-se: Gabriel, o Pensador, O Rappa, Planet Hemp, Racionais MCs e Pavilhão 9.

SÉCULO XXI: O século XXI começa com o sucesso de grupos de rock com temáticas voltadas para o público adolescente. São exemplos : Charlie Brown Jr, Skank, Detonautas e CPM 22. 

Samba

SAMBA

O samba surgiu da mistura de estilos musicais de origem africana e brasileira. O samba é tocado com instrumentos de percussão ( tambores, surdos timbau) e acompanhados por violão e cavaquinho.

As raízes do samba foram fincadas em solo brasileiro na época do Brasil Colonial, com a chegada dos escravos no Brasil.

O primeiro samba gravado no Brasil foi Pelo Telefone, no ano de 1917, cantado por “Baiano”. A letra deste samba foi escrita por Mauro de Almeida e Donga .Tempos depois, o samba toma as ruas e espalha-se pelos carnavais do Brasil. Neste período, os principais sambistas são: Sinhô Ismael Silva e Heitor dos Prazeres .

Na década de 1930, as estações de rádio, em plena difusão pelo Brasil, passam a tocar os sambas para os lares. Os grandes sambistas e compositores desta época são: Noel Rosa autor de Conversa de Botequim; Cartola de As Rosas Não Falam; Dorival Caymmi de O Que É Que a Baiana Tem; Ary Barroso, de Aquarela do Brasil; e Adoniran Barbosa, de Trem das Onze.

Na década de 1970 e 1980, começa a surgir uma nova geração de sambistas. Podemos destacar: Paulinho da Viola, Jorge Aragão, João Nogueira, Beth Carvalho, Elza Soares, Dona Ivone Lara, Clementina de Jesus, Chico Buarque, João Bosco e Aldir Blanc.

Os tipos de samba mais conhecidos e que fazem mais sucesso são os da Bahia, do Rio de Janeiro e de São Paulo. O samba baiano é influenciado pelo lundu e maxixe, com letras simples, balanço rápido e ritmo repetitivo. A lambada, por exemplo, é neste estilo, pois tem origem no maxixe.

Já o samba de roda, surgido na Bahia no século XIX, apresenta elementos culturais afro-brasileiros. Com palmas e cantos, os dançarinos dançam dentro de uma roda. O som fica por conta de um conjunto musical, que utiliza viola, atabaque, berimbau, chocalho e pandeiro.

No Rio de Janeiro, o samba está ligado à vida nos morros, sendo que as letras falam da vida urbana, dos trabalhadores e das dificuldades da vida de uma forma amena e muitas vezes com humor.

Entre os paulistas, o samba ganha uma conotação de mistura de raças. Com influência italiana, as letras são mais elaboradas e o sotaque dos bairros de trabalhadores ganha espaço no estilo do samba de São Paulo.


Principais tipos de samba:
Samba-enredo
Surge no Rio de Janeiro durante a década de 1930. O tema está ligado ao assunto que a escola de samba escolhe para o ano do desfile. Geralmente segue temas sociais ou culturais. Ele que define toda a coreografia e cenografia utilizada no desfile da escola de samba.

Samba de partido alto
Com letras improvisadas, falam sobre a realidade dos morros e das regiões mais carentes. É o estilo dos grandes mestres do samba. Os compositores de partido alto mais conhecidos são: Moreira da Silva, Martinho da Vila e Zeca Pagodinho.

Pagode

Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, nos anos 70 (década de 1970), e ganhou as rádios e pistas de dança na década seguinte. Tem um ritmo repetitivo e utiliza instrumentos de percussão e sons eletrônicos. Espalhou-se rapidamente pelo Brasil, graças às letras simples e românticas. Os principais grupos são : Fundo de Quintal, Negritude Jr., Só Pra Contrariar, Raça Negra, Katinguelê, Patrulha do Samba, Pique Novo, Travessos, Art Popular.

Samba-canção
Surge na década de 1920, com ritmos lentos e letras sentimentais e românticas. Exemplo: Ai, Ioiô (1929), de Luís Peixoto.

Samba carnavalesco

Marchinhas e Sambas feitas para dançar e cantar nos bailes carnavalescos. exemplos : Abre alas, Apaga a vela, Aurora, Balancê.



Bossa Nova
A bossa nova é um movimento da música popular brasileira surgido no final da década de 1950 e início da década de 1960. De início, o termo era apenas relativo a um novo modo de cantar e tocar samba naquela época. Anos depois, Bossa Nova se tornaria um dos gêneros musicais brasileiros mais conhecidos em todo o mundo. 
A palavra bossa apareceu pela primeira vez na década de 1930, em Coisas Nossas, samba do popular cantor Noel Rosa: O samba, a prontidão/e outras bossas,/são nossas coisas(...). A expressão bossa nova passou a ser utilizada também na década seguinte para aqueles sambas de breque, baseado no talento de improvisar paradas súbitas durante a música para encaixar falas.

 Alguns críticos musicais destacam a grande influência que a cultura estadosuninense do Pós-Guerra, de musicos como Stan Kenton, combinada ao impressionismo erudito, de Debussy e Ravel, teve na bossa nova, especialmente do jazz. Além disso, havia um fundamental inconformismo com o formato musical de época. Os cantores Dick Farney e Lúcio Alves, que fizeram sucesso nos anos da década de 1950 com um jeito suave e minimalista (em oposição a cantores de grande potência sonora) também são considerados influências positivas sobre os garotos que fizeram a Bossa Nova.

Movimento que ficou associado ao crescimento urbano brasileiro - impulsionado pela fase desenvolvimentista da presidência de Juscelino Kubitschek (1955-1960) -, a bossa nova iniciou-se para muitos críticos quando foi lançado, em agosto de 1958, um compacto simples do violonista João Gilberto , contendo as canções Chega de Saudade (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) e Bim Bom (do próprio cantor).

Meses antes, João participara de Canção do Amor Demais, um álbum lançado em maio daquele mesmo ano e exclusivamente dedicado às canções da iniciante dupla Tom/Vinicius. De acordo com o escritor Ruy Castro (em seu livro Chega de saudade, de 1990), este LP não foi um sucesso imediato ao ser lançado, mas o disco pode ser considerado um dos marcos da bossa nova, não só por ter trazido algumas das mais clássicas composições do gênero - entre as quais, Luciana, Estrada Branca, Outra Vez e Chega de Saudade-, como também pela célebre batida do violão de João Gilberto, com seus acordes dissonantes e inspirados no jazz norte-americano - influência esta que daria argumentos aos críticos da bossa nova

Em 1959, era lançado o primeiro LP de João Gilberto, Chega de saudade, contendo a faixa-título - canção com cerca de 100 regravações feitas por artistas brasileiros e estrangeiros. A partir dali, a bossa nova era uma realidade. Além de João, parte do repertório clássico do movimento deve-se as parcerias de Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Consta-se, segundo muitos afirmam, que o espírito bossa-novista já se encontrava na música que Jobim e Moraes fizeram, em 1956, para a peça Orfeu da Conceição, primeira parceria da dupla, que esteve perto de não acontecer, uma vez que Vinícius primeiro entrou em contato com Vadico, o famoso parceiro de Noel Rosa e ex-membro do Bando da Lua, para fazer a trilha sonora. É dessa peça, baseada na tragédia Grega Orfeu, uma das belas composições de Tom e Vinícius, "Se todos fossem iguais a você", já prenunciando os elementos melódicos da Bossa Nova.

Além de Chega de saudade, os dois compuseram Garota de Ipanema, outra representativa canção da bossa nova, que se tornou a canção brasileira mais conhecida em todo o mundo, depois de Aquarela do Brasil (Ary Barroso), com mais de 169 gravações, entre as quais de Sarah Vaughan, Stan Getz, Frank Sinatra (com Tom Jobim), Ella Fitzgerald entre outros. É de Tom Jobim também, junto com Newton Mendonça, as canções Desafinado e Samba de uma Nota Só, dois dos primeiros clássicos do novo gênero musical brasileiro a serem gravados no mercado norte-americano a partir de 1960.

Catira
Catira ou cateretê é uma dança do folclore brasileiro em que o ritmo musical é marcado pela batida dos pés e mãos dos dançarinos.

A Catira tem sua origem muito discutida. Alguns dizem que ela veio da África junto com os negros, outros acham que é de origem espanhola, enquanto estudiosos afirmam que ela é uma mistura com origens africana, espanhola e também portuguesa – já que a viola se originou em Portugal, de onde nos foi trazida pelos jesuítas.

Diz-se que os jesuítas procuravam adaptar as danças e os cantos aos interesses religiosos para atrair os indígenas e o cateretê era uma das mais amadas (procuradas) de modo que ela se mantém até hoje no interior brasileiro nos estados de Mato Grosso, Goiás, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Mas há outras opiniões que dão a esta dança uma origem africana, porém em geral ela é considerada indígena. De forma tradicional, a parte instrumental consta de duas violas caipiras e os cantores são os instrumentistas também, acompanhados pelos batimentos dos pés e das mãos.
 
A dança tanto é conhecida como Cateretê, Catira ou Bate-pé. (na verdade o Bate-pé vem a ser parte do cateretê em que os dançantes executam o sapateio) e é o divertimento que outrora mais animava as populações rurais. O caipira do interior paulista encontrava no "bate-pé" o melhor meio de fuga das canseiras e  da vida roceira. 

Certas danças como o Jongo e outras, com os seus improvisados versos de "demanda", às vezes degeneram em desavenças. O Cateretê, ao contrário, além de irrepreensivelmente respeitoso decorre num clima cordial de alegria comunicativa. O caráter amistoso do Catira é, sem dúvida, a principal razão pela qual, essa diversão persiste em nosso meio caboclo. 

Forró

Forró
Denomina-se forró uma festa popular brasileira e a musica conhecida também por arrasta-pé, bate-chinela, fobó, forrobodó. No forró há vários ritmos musicais da região nordestina, como o baião, coco, quadrilha, rojão, xaxado e o xote que são tocados, tradicionalmente, por trios, compostos de um sanfoneiro (tocador de acordeão - que no forró é tradicionalmente a sanfona de oito baixos), um zabumbeiro e um tocador de triângulo.

O forró possui semelhanças com o toré e o arrastar dos pés do índios, com os ritmos binários portugueses e holandeses e com o balançar dos quadris dos africanos.

A origem do forró é controversa. É certo que o ritmo nasceu no Nordeste e foi apresentado ao Sul do país por Luiz Gonzaga nos anos 40. Mas quando, onde e como ele apareceu lá no sertão ainda é, de certo modo, um mistério que vem dividindo muitos estudiosos e músicos. Há a versão mais popular de sua origem, até transformada em canção por Geraldo Azevedo em 82, (e relançada agora em sua coletânea Frutos e Raízes), For All Para Todos: a de que o nome viria dos dizeres "For All" (em inglês "para todos"). A frase vinha escrita nas portas dos bailes promovidos pelos ingleses em Pernambuco, no início do século, quando eles vieram para cá construir ferrovias. Se a placa estivesse lá era sinal de que todos podiam entrar na festa, regada a ritmos dançantes que prenunciavam o forró de hoje, essa era a versão defendida por Luiz Gonzaga. Nestes bailes tocavam todos os tipos de música e também o ritmo precursor do forró atual. A segunda versão é dada pelo historiador e pesquisador da cultura popular Luís da Câmara Cascudo, que diz que a origem é o termo africano "forrobodó", que significaria festas recheadas de música, dança e aguardente. 
Baião
A origem do Baião remonta ao século XIX, no nordeste do país, mas faltam informações precisas para esse início. 
 O baião recebeu, na sua origem, influências das modas de vida, música caipira e também danças indígenas.

 A popularização do ritmo se deu á partir da década de 40,com Luiz Gonzaga, pernambucano que veio para o Rio de Janeiro e gravou inúmeras músicas, que falavam do cotidiano nordestino. Esse tipo de baião cantado sofreu influências de outros ritmos, como o samba e a conga.

 O baião utiliza os seguintes instrumentos musicais: viola caipira, sanfona,triangulo, flauta doce e acordeon.

Grandes sucessos do baião:
- Asa Branca - Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira
- Baião de Dois - Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira
- Mulher Rendeira – Zé do Norte
- Boi Bumbá – Gonzaguinha e Luiz Gonzaga
- Baião da Penha - David Nasser e Guio de Morais

Frevo



A palavra frevo vem de ferver, uma vez que, o estilo de dança faz parecer que abaixo dos pés das pessoas exista uma superfície com água fervendo.
O Frevo é um ritmo pernambucano derivado da marcha e do maxixe.
Dança instrumental, marcha em tempo binário e andamento rapidíssimo. Assim o ensaísta Mário de Andrade sumariza o frevo em seu Dicionário Musical Brasileiro (Editora Itatiaia, reedição, 1989). Derivado da polca marcial, inicialmente chamado "marcha nortista" ou "marcha pernambucana", o frevo dos primórdios trazia capoeiristas à frente do cortejo. Das gingas e rasteiras que eles usavam para abrir caminho teria nascido o passo, que também lembra as czardas russas. Até as sombrinhas coloridas seriam uma estilização das utilizadas inicialmente como armas de defesa dos passistas. 
De instrumental, o gênero ganhou letra no frevo canção e saiu do âmbito pernambucano para tomar o país. Basta dizer que O Teu Cabelo Não Nega, de 1932, considerada a composição que fixou o estilo da marchinha carnavalesca carioca, é na verdade uma adaptação do compositor Lamartine Babo do frevo Mulata, dos pernambucanos Irmãos Valença. A primeira gravação com o nome do gênero foi o Frevo Pernambucano (Luperce Miranda/ Oswaldo Santiago) lançada por Francisco Alves no final de 1930. 


Textos tirados de:
http://ritmosdaamericalatina.blogspot.com.br/2008/11/como-surgiram-os-diferentes-ritmos.html